Olá!
Espero que você esteja bem!

 Falar sobre a minha história é escrever um pouco mais sobre quem eu sou.

 Sempre fui uma criança muito questionadora e amante de livros.

 Na minha casa não há a cultura de assistir televisão, mas a leitura sempre esteve presente. Desde muito antes de saber ler, minha mãe já lia e me apresentava os livros. Aprendi com ela a me expressar através de textos e passei a adolescência fazendo isto.

 Sou filha única, porém cresci rodeada de amigos. 

 Minha criatividade sempre foi estimulada e a liberdade de expressão refletiu a minha forma de vestir, expressar e falar!

 Com 13 anos perdi meu pai e a minha válvula de escape foi a dança e as expressões artísticas. Fiz teatro, inúmeras aulas de ritmos diversificados de dança e continuei escrevendo meus textos.

 Nunca fui boa em falar sobre meus sentimentos, por isso os tranquei e apenas comunicava com os meus cadernos.

 Ao longo da adolescência perdi também outras pessoas queridas como meu melhor amigo, minha avó, meu cachorrinho de estimação... finalizei alguns relacionamentos afetivos... aconteceram várias situações que trouxeram meu luto à flor da pele. E a escrita sempre me permitia sentir as perdas e ao mesmo tempo me deixava mais forte para viver a rotina cotidiana!

 Com 14 anos comecei a trabalhar com dança, aos 16 entrei para a primeira banda, com 19 entrei na primeira faculdade e mudei de cidade para morar sozinha. Com 21 perdi o amor da minha vida e com ele, perdi também a autoestima, amor próprio, autoconfiança... tive que me reinventar de formas nunca imaginadas, foi quando mudei para outra cidade (ainda mais longe da minha família).

 Com 22 iniciei a segunda faculdade e morando nessa nova cidade tive que me reencontrar muitas vezes, passando por transtorno de ansiedade e depressivo, compulsão alimentar, crises intermináveis de choro, em paralelo a isto tudo, fui me descobrindo, mudando minha personalidade, aprendendo a falar sobre meus sentimentos, sobre amizade, sobre amor próprio, sobre autoestima... a maturidade foi aflorando conforme os anos iam passando.

 Hoje com 31 anos (2024), me sinto muito mais confiante, a saudade das perdas ainda estão amplamente presentes, mas eu me sinto livre para me expressar. Foi exatamente esta liberdade que me deu coragem para iniciar o CientificaMENTE!

 Hoje sou mestra em Educação Física. Sou especialista em neurociências e pesquiso sobre saúde mental e atividade física.

 Minha profissão me possibilita ajudar outras pessoas a se cuidarem a partir do exercícios e este blog me permite mostrar aos outros uma outra forma de enxergar a vida (ou serve como um lembrete o que não devemos nos esquecer sobre nós mesmos).

 Espero que ele possa lhe ajudar, assim como acontece comigo!

Um forte abraço!

NB.