Erro, convite a mudança.
- contatobedimcorpor
- 18 de jan.
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Atualizado: 30 de jan.

" Se eu fosse apagar todos os erros do meu passado, apagaria também toda a sabedoria do meu presente, então devo aprender com eles e seguir em frente, ainda que eu esteja em pedaços..."
-Leiryanne
Errar é uma experiência humana essencial, uma das maneiras mais poderosas pelas quais crescemos e nos transformamos. No entanto, a sociedade muitas vezes nos ensina a temer o erro, a vê-lo como um sinal de fraqueza ou incapacidade. Mas a verdade é que errar não é um fim, mas um começo — o começo de uma nova compreensão, de uma jornada de autoconhecimento.
Quando erramos, somos confrontados com as nossas limitações, com o que ainda não sabemos ou com o que precisamos aprimorar. Isso pode ser doloroso, porque o erro nos coloca em um estado de vulnerabilidade, e a vulnerabilidade é, por muitas vezes, desconfortável. Mas é precisamente nesse momento de fragilidade que podemos abrir os olhos para novas possibilidades, novos caminhos e novas perspectivas. Ao falharmos, temos a oportunidade de refletir sobre nossas ações, questionar nossos métodos e, principalmente, aprender.
O erro, em sua essência, é um convite à mudança. Ele nos força a revisar as crenças e as certezas que tínhamos antes, a fazer ajustes no nosso comportamento, a tentar novamente com mais sabedoria. O erro nos ensina, de maneira crua, que a perfeição não é uma condição humana, e que, em vez de buscar um estado inalcançável de perfeição, devemos buscar a evolução constante.
Quando nos permitimos errar e aprender com isso, damos um passo para a liberdade. Libertamo-nos da pressão de ser infalíveis e abraçamos a ideia de que somos seres em constante evolução. Errar não nos diminui; pelo contrário, nos faz mais completos, mais humanos. Cada erro contém uma lição, e cada lição é uma pedra fundamental na construção de uma versão melhor de nós mesmos.

Por João Victor
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