O Ego e a Autoestima.
- contatobedimcorpor
- 6 de jan.
- 2 min de leitura

"Não aceite menos do que você merece! Busque a jornada de se conhecer, se valorizar e criar a vida que você sempre quis. O primeiro passo para o sucesso e a felicidade é
você se respeitar e se amar."
A relação entre ego e autoestima é intrínseca e complexa, pois ambos estão ligados à percepção que temos de nós mesmos e à maneira como nos posicionamos no mundo. Embora os dois conceitos frequentemente se entrelacem, é importante diferenciá-los.
O ego e sua função
O ego, conforme descrito por Freud, é a estrutura psíquica que organiza e regula os impulsos internos e externos, mediando entre os desejos e a realidade. Ele está associado à construção da identidade e ao senso de "eu". No entanto, o ego pode se tornar inflado ou fragilizado dependendo de como enfrentamos experiências externas.
A autoestima como percepção de valor
Já a autoestima está relacionada à autovalorização e à forma como nos percebemos em termos de capacidade, valor e pertencimento. Segundo Carl Rogers, a autoestima é um reflexo da congruência entre a autoimagem e as experiências reais. Quando nossas expectativas e ações estão alinhadas, nossa autoestima se fortalece.
A interação entre ego e autoestima
O ego busca preservar a identidade e proteger o "eu" de ameaças externas. Quando o ego está saudável, ele contribui para uma autoestima sólida, promovendo segurança emocional e confiança. Contudo, um ego inflado ou frágil pode mascarar uma autoestima baixa. Por exemplo, alguém com um ego inflado pode demonstrar arrogância ou buscar validação externa incessantemente, enquanto internamente lida com inseguranças.
Superando o desequilíbrio
Autores como Nathaniel Branden sugerem que a autoestima autêntica é construída a partir da aceitação incondicional de si mesmo, enquanto o ego busca constantemente validação externa para confirmar sua identidade. Essa busca incessante pelo reconhecimento pode levar a uma dependência emocional, gerando instabilidade na autoestima.
Como equilibrar ego e autoestima
A chave está em desidentificar-se do ego e focar na construção de uma autoestima genuína. Isso inclui:
Prática da autocompaixão: Aceitar as próprias imperfeições, como proposto por Kristin Neff.
Desenvolvimento da autenticidade: Viver de acordo com valores internos, em vez de buscar agradar ou impressionar os outros.
Cultivo do autoconhecimento: Reconhecer os padrões de pensamento e comportamento ligados ao ego, separando-os da essência do "eu".
Quando ego e autoestima estão equilibrados, nos sentimos mais seguros, resilientes e capazes de enfrentar desafios sem depender excessivamente de validação externa ou cair em armadilhas do orgulho. Esse equilíbrio nos permite viver com mais autenticidade e conexão.

Por MSc. Natiele Bedim
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